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Notícias

6 de março de 2015

A Expodireto e a realidade que supera preconceitos

  Sérgio Turra      Deputado estadual, líder do Partido Progressista na Assembleia Legislativa e vice-presidente da Comissão de Agricultura e Cooperativismo.
Sérgio Turra
Deputado estadual, líder do Partido Progressista na Assembleia Legislativa e vice-presidente da Comissão de Agricultura e Cooperativismo.

Chegando à sua 16ª edição, a Expodireto Cotrijal é vitrine de uma potência da economia gaúcha: o agronegócio. A feira, que é referência obrigatória na América Latina quando o assunto é tecnologia agrícola, ocorre entre os dias 9 e 13 de março. Em 2014, foram mais de R$ 3,2 bilhões gerados em volume de negócios, 505 expositores e 235 mil visitantes. Para este ano, a expectativa é de que o evento se consolide ainda mais como palco dos grandes lançamentos do setor. A Expodireto faz a roda da economia girar e, por meio de seus expressivos resultados, combate as tentativas de prejudicar a imagem do setor.
É preciso reconhecer: há uma clara estratégia de gerar preconceito contra quem trabalha e produz. Críticas infundadas são disparadas com a profundidade de um pires. Políticas públicas são implantadas tendo por base um mundo fictício, distante da realidade de nossos produtores. Aulas e provas de vestibular são utilizadas para disseminar ideologias superadas. Teses estapafúrdias são consideradas verdadeiras e imparciais, sem qualquer verificação das informações ou abertura ao contraditório.
Basta recordar a campanha de desinformação havida durante a discussão do Novo Código Florestal. Com duvidosa honestidade intelectual, setores da academia e da imprensa reduziram o tema a uma falsa contradição entre desenvolvimento e preservação – como se ambos não pudessem andar juntos. Em outro episódio, o PNDH-3 (3º Programa Nacional de Direitos Humanos), tentou relativizar o direito constitucional à propriedade – tornando as invasões de terra um método aceitável e legítimo. Felizmente, o bom senso prevaleceu, e essa iniciativa retrógrada fracassou. Mas o esforço é nítido: há quem queira transformar o setor em uma espécie de Geni – aquela famosa personagem de Chico Buarque que virou alvo de hostilidades.
No entanto, a opinião pública tem resistido a essas investidas, fazendo prevalecer a verdade. É o que revela uma pesquisa pela Abag (Associação Brasileira de Agribusiness) e pelo Núcleo de Agronegócio da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Com objetivo de descobrir a percepção da população urbana brasileira, o estudo envolveu uma rodada de entrevistas nas 12 capitais do país com maior contingente habitacional. O resultado é surpreendentemente positivo: 81,3% dos brasileiros considera o agronegócio muito importante para a economia nacional. O produtor também é apontado como muito relevante para a vida dos brasileiros por 83,8%, ficando próximo do médico (97,1%) e do professor (95,8%).
Levando tecnologia e inovação ao campo, os agricultores brasileiros fizeram a lição de casa e se consolidaram como modelo de eficiência em vários cultivos. Ganharam competitividade no mercado global com base no mérito. Produzem a comida mais barata do mundo, também famosa por sua qualidade. Contribuem para a redução da pobreza através da geração de empregos cada vez mais qualificados. Batem recordes sucessivos em exportação, contribuindo como nenhuma outra atividade para a balança comercial. Não resta dúvida: o Brasil deve muito à força que vem do campo. E, na contramão de quem prefere distorcer a realidade, reconhece e demostra gratidão ao agronegócio. Que venha mais uma Expodireto Cotrijal!

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