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Notícias

21 de julho de 2014

Alex e Daniel condenados pela morte de Ide

Justiça aplica maior pena já imputada por crime em Não-Me-Toque

Réus tivera a maior condenação já imputada em Não-Me-Toque: 23 e 20 anos

A morte de Antoninho Idemar Alves, o Ide, em 9 de julho de 2011 foi mais um crime no bairro Santo Antônio, mas o desdobramento foi ainda pior. A partir de então, ocorrera mais três assassinatos, todos envolvendo os pessoas das famílias dos réus e da vítima.
Na quarta-feira (16), Alex Alves, 30 anos de idade, e Daniel Barbosa dos Santos, 23 anos de idade, sentaram no banco dos réus e foram julgados pelo tribunal do júri presidido pelo juiz Márcio Cesar Sfredo Monteiro.
O promotor Leandro Tatsch Bonatto conseguiu a condenação dos dois. Alex recebeu a pena de de 23 anos e seis meses de reclusão e Daniel a 20 anos e cinco meses de reclusão.
O defensor de Alex, o advogado Jabs Paim Bandeira, postulou a absolvição em face da legítima defesa, quanto ao delito de homicídio, e do estado de necessidade, quanto ao delito de porte de arma. Postulou ainda o afastamento das qualificadoras.
O defensor de Daniel, o advogado Mateus Machado Cabreira, postulou a absolvição pela insuficiência de provas, o afastamento das qualificadoras, bem como das atenuantes de menoridade e da confissão espontânea. Em relação ao porte e disparo de arma de fogo, este último, pela insuficiência de provas, sustentou a negativa da materialidade e a consunção. Já quanto ao delito de dirigir veículo sem a devida permissão gerando perigo de dano sustentou que não há provas nos autos que comprovem que o fato realmente ocorreu.
O Ministério Público baseou-se nas provas materiais e nos testemunhos e convenceu os jurados que naquele dia, os dois amigos atiraram contra Antoninho Idemar Alves que não estava armado e saiu de casa para se defender das provocações públicas que vinha sendo alvo.
De acordo com os autos do processo e as declarações dos réus, a origem do desentendimento foi uma briga em que o pais de Daniel acertou o rosto do pais de Ide com um facão. Na sequência ocorreu uma briga entre os réus e Ide em uma festa no bairro, no mês anterior ao crime. A partir de então as provocações e ameaças por arma de fogo por parte dos réus se intensificaram e tiveram desfecho trágico.
Alex já tinha uma condenação por tentativa de homicídio e duas por roubo. Daniel tinha uma condenação por tentativa de homicídio.

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