Passo Fundo/RS: Tempo nublado
Carazinho/RS: Chuvas esparsas
Passo Fundo/RS: Tempo nublado
Carazinho/RS: Chuvas esparsas

Notícias

4 de setembro de 2015

Eu me sentia útil

cabeçalho_coluna_charles

 

 

 

ASBAM, aqui me sentia útil!

“Uma história escrita por muitas mãos,
sentidas por vários corações
e vivenciada por muitas gerações”. ASBAM

A ASBAM acredita que o amor não é teórico e parte do princípio de que somente acreditar não resolve, é preciso fazer, pois amor é para praticar, porque é na prática que se exercitam as de AÇÕES DE AMOR.
Quando tinha aproximadamente 10 anos frequentei no contra turno da escola a Associação Beneficente de Amparo ao Menor (Asbam).
Minhas tardes eram alegres e cheias de atividades. Era como uma creche, porém para crianças um pouco maiores. A minha ansiedade era grande para sair da escola e me dirigir até a Asbam. Lá todos se deliciavam com a comida da tia Claci, uma cozinheira de mão cheia que fazia vários agrados, dentre eles a sopa de lentilha, que era um sucesso.
Após o almoço passávamos um tempo descansado, depois tínhamos a hora dos estudos, onde cada um procurava deixar os temas em dia. Em seguida, tínhamos oficinas de artesanato, pintura, educação física.
Acreditem aprendi até a bordar ponto cruz, com a dona Fúlvia, uma senhora muito simpática que cuidava de todos nós, junto à saudosa professora Tere. Os trabalhos e oficinas eram todos coordenados pela querida Vera, que sempre auxiliava todos, nos temas mais difíceis.
Sempre ficávamos ansiosos para as datas comemorativas como Natal e Páscoa, porque além de todos nós criarmos algo para levar para casa, sempre ganhávamos uma lembrança.
Saíamos passear, visitar vários lugares na cidade e, quase no fim da tarde, nos reuníamos amontoados nos sofás para assistir à famosa secessão da tarde. Foram momentos maravilhosos, éramos crianças humildes, inocentes que repartíamos o pouco que tínhamos com os colegas, foi um momento de muito aprendizado.
Sempre fui curioso e dedicado, quando a coordenadora Vera estava na escola, ela me convidava para ajudar com pequenos afazeres no escritório, então saia eu bem faceiro entregar alguns documentos e ir a alguns estabelecimentos comercias. O que começou a despertar em mim o contato com as pessoas da sociedade, aos poucos já sabia onde ficava cada estabelecimento e o que cada um fazia.
Ajudava, muito alegre também, a vender as rifas da escola e os bingos, que eram os meus preferidos, porque passava a tarde ajudando a montar as cautelas e numerá-las, atividades que para uma criança eram de estrema responsabilidade e compromisso.

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Permitir