Passo Fundo/RS: Tempo nublado
Carazinho/RS: Tempo nublado
Passo Fundo/RS: Tempo nublado
Carazinho/RS: Tempo nublado

Notícias

12 de setembro de 2014

Rede de Apoio da Escola debate a problemática das drogas

Em sequência aos trabalhos do Seminário Não Jogue com a Vida, a Rede de Apoio da Escola (RAE) se encontrou para debater as ações sugeridas para o enfrentamento das drogas no município. O encontro ocorreu no auditório da Prefeitura na tarde de segunda-feira (8).
Dos temas debatidos em destaque está o planejamento de afastar o jovem das drogas e de que maneira a escola, empresas, pais e sociedade podem lidar com o cenário da drogadição, mantendo o jovem ocupando com atividades no turno inverso a escola. A prefeita Teodora Lütkemeyer avalia que o combate a drogadição é gradativo. Que o trabalho em rede poderá diminuir o índice de jovens no mundo das drogas.
- Existe o problema da droga na escola, empresa de diferentes faixas etárias e o apoio de todas as instituições no encontro é fundamental – motivou.

Encontro tratou das ações de prevenção e enfrentamento à drogadição

O promotor Leandro Bonatto pediu para a Rede de Apoio que a comunidade encaminhe os casos para o Ministério Público para poder trabalhar o mais rápido possível, reativando caminho mais direto com o MP para agilizar as medidas.
O médico psiquiátrica José Ribamar Saraiva foi o convidado do encontro para falar sobre a dependência química e o tratamento voluntario, involuntário do usuário, saúde mental e drogadição.
-A dependência química é vista como doença. O paciente precisa de nove meses para o cérebro se remodelar – comentou.
Para o médico, Não-Me-Toque está à frente de outras cidades em virtude do trabalho da Rede de Apoio voltada para o enfrentamento dos problemas das drogas e da dependência química. Destaca a importância da prevenção para colher resultado ao longo prazo, englobando todos os segmentos da sociedade. Por sua experiência em acompanhar casos de dependentes, acredita que o tratamento involuntário pode sim ser bem sucedido.
No encontro, diretores de escola e professores apresentaram preocupação com a negligência familiar e a entrada das drogas na escola. O secretário da Saúde Marco Costa informou que existem vagas no sistema público para desintoxicação, mas o tempo de 15 dias que o dependente permanece internado é insuficiente.
O encontro reuniu diferentes instituições: Ministério Público, Brigada Militar, Conselho Tutelar, Comen, Secretarias Municipais de Educação, Saúde e Assistência Social, Cotrijal, Augustin, Hospitais Notre Dame e Alto Jacuí, Abcal, Stara e escolas estaduais.

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Permitir