Passo Fundo/RS: Tempo limpo
Carazinho/RS: Tempo limpo
Passo Fundo/RS: Tempo limpo
Carazinho/RS: Tempo limpo

Notícias

13 de novembro de 2017

Russo Preto comemora 54 anos reunindo protagonistas de 1986

Helaine Gnoatto Zart/contato@afolhadosul.com.br

Hamilton, Silvano, Baíto, Julião, Júlio, João Ilair, Magrão, Henrique e João Roberto. Encontro foi em clima de saudosismo e confraternização. (Foto: A Folha).

O ano de 1986 foi marcante para o Grêmio Esportivo Russo Preto. Apesar de ter sido fundado em 26 de outubro de 1963, foi em 86 que o clube se firmou como um dos grandes nomes do futsal no estado. Silvano Tramontini e João Roberto Cardoso, atuais presidente e vice-presidente, organizaram um encontro com jogadores e dirigentes para comemorar o aniversário de 54 anos.

O presidente da época, João Ilair de Souza, lembrou com alegria os feitos da sua gestão, quando montaram uma equipe com jogadores de alta qualidade técnica.

- Naquele ano, ficamos em primeiro lugar no quadrangular classificatório para as semifinais e trouxemos para Não-Me-Toque essa fase que disputamos com as equipes do Grêmio, do Internacional e do Guarany. Atraímos um público tão grande que ficou mais gente fora do ginásio Cristo Rei do que dentro – lembra João Ilair de Souza.

João Ilair de Souza ( de camiseta azul) presidente do Russo Preto no ano de 1986.  (Foto: A Folha).

Foi neste ano que o Russo passou a ser conhecido como um clube de potencial no futsal do estado. Nei César Mânica era treinador e Carlos Roberto Becker (Schwatz) diretor de futebol.

O jogador Julião, que jogou em 1986 e também em 1992, lembrou da dificuldade de fazer futebol, especialmente no interior, e ressaltou a dedicação das pessoas que se envolveram para fazer com que o Russo Preto construísse um nome forte no estado.

- O Russo foi um dos grandes do estado, oferecia estrutura de grandes clubes. Por aqui passaram jogadores que foram destaque e chegaram à Seleção Brasileira, como Ferreirinha, Marquinho, PC, Morruga e Ortiz.  Esperamos que o clube se mantenha ativo para voltar às competições – lembra Julião.

O não-me-toquense Henrique van Riel, que foi jogador no time de 86 e também desempenhou papel importante no clube atuando como presidente, lembra que sua trajetória iniciou ainda nas categorias de base.

- Sempre tive forte identificação com o esporte e no Russo pude ser jogador, desde o juvenil, e exercer diversos cargos, desde treinador até presidente – lembra Henrique.

Carlos Roberto Becker, diretor de futebol na época, manifestou sua alegria em ver que o Russo Preto sempre consegue juntar as pessoas.

- Sempre que se promove algum evento as pessoas que fizeram parte dessa história atendem o chamado, isso significa que o trabalho dos dirigentes, a integração com a comunidade e o bom relacionamento entre jogadores deixou boas lembranças – avalia Schwatz.

Rencontro de amigos no tempo de Russo Preto Neri Tartari (esquerda) Hamilton (direita). (Foto: A Folha).

Naquele ano os únicos jogadores de fora da cidade eram os goleiros Hamilton e Dega e os jogadores Mário (Carazinho) e Julião (Passo Fundo). Os valores pagos eram irrisórios diante do mercado da época e muito mais se comprados com a atualidade. A maioria jogava por amor à camisa.

Hamiltom, um dos jogadores mais importantes da equipe, morou em Não-Me-Toque de 1982 a 1988. Hoje, aos 59 anos, mora em Florianópolis e se mantém em forma praticando ciclismo. Além de craque é lembrado como uma pessoa muito organizada, cuidava do próprio fardamento, desde o tênis até as luvas.

- Foi um longo período dedicado ao Russo Preto. Meus dois filhos mais velhos nasceram aqui  é uma alegria voltar para esta cidade e reencontrar pessoas sensacionais com as quais convivi – relembra.

Júlio Dal Canal, pivô do time alvinegro e considerado um dos melhores do estado, foi anfitrião do encontro abrindo as portas do J10 Society, e um dos que mais se emocionou com as lembranças.

- Foi uma década atuando como jogador do Russo e contribuímos para que o clube vivesse seu melhor momento alcançando reconhecimento no estado. É muito bom lembrar e receber os amigos que viveram comigo essa fase – destaca Júlio, lembrando que foi no Russo eu que formou seus dois filhos, Jonathan e Jackson, que já viveram o auge do futsal defendendo grandes clubes e a Seleção Brasileira.

Parte do elenco de jogadores da campanha de 1986. (Foto: A Folha).

Presidente do Russo Preto desde, Silvano Tramontini, jogou na equipe na época das grandes conquistas  Devido ao seu futebol recebeu o apelido de Rummenigge – uma lenda no futebol da Alemanha – ainda jogador, dedicou-se à escolinha de base atuando por 15 anos como treinador.

- Tivemos a oportunidade de fazer parte da história do Russo. Depois de 86, início da era que projetou o clube entre os grandes do estado, fomos finalistas na Série Outro por mais três vezes e é muito bom poder reunir dirigentes, equipe técnica e jogadores para lembrar – comenta o presidente que vem organizando comemorações há seis anos com a finalidade de manter viva a chama do Russo Preto. Sua vontade agora é de encerrar o mandato e entregar a presidência.

Presenças – Silvano Tramontini (presidente), João Roberto Cardoso (vice-presidente), João Ilair de Souza (ex-presidente), Schwatz (ex-diretor de futebol), Adão Pagliarini (Copeças – patrocinador), e os jogadores Henrique van Riel, Júlio Dalcanal, Baíto, Neri Tártari, Hamilton e seu filho Tiago, Julião e seu filho, Peti e Biro-Biro, que jogaram pelo Russo em outros anos, participaram como convidados. Do jornal A Folha, estiveram presentes a editora Helaine Gnoatto Zart e o jornalista Felipe Keller, e da Rádio Ceres o comunicador Antônio Sadi Ribas. Antes do churrasco, a bola rolou para uma partida de integração.

Diretoria, jogadores e convidados jogaram futebol para relembrar os bons tempos. (Foto: Arquivo pessoal Facebook).

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Permitir