Notícias
1 de setembro de 2015
Servidores estaduais paralisam atividades em Não-Me-Toque
O anuncio do parcelamento dos salários dos servidores do Estado pelo governador, José Ivo Sartori, na segunda-feira (31), pelo segundo mês consecutivo, gerou paralizações de boa parte dos serviços principalmente nas áreas da educação e segurança em todo o Rio Grande do Sul. O prazo da greve segue até quinta-feira (3), quando será decidido pela continuidade ou não da paralisação em assembleia na capital.
Em torno de 44 entidades sindicais formam o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais que protestam contra o pagamento de R$ 600 referente a primeira parcela do salário do mês de agosto.
Em Não-Me-Toque, servidores ligados as áreas da educação e segurança interromperam parcialmente ou totalmente o trabalho. Na Escola Geny e no Instituto Solano os professores aderiram à greve. Na Escola Geny, seis professores informaram estar em greve interrompendo as aulas do turno da manhã. A tarde segue normalmente.
No Instituto Solano não haverá aula até quinta-feira desta semana, mas não está descartada a continuidade da paralisação.
- Quinta-feira uma comitiva de professores das escolas do Geny e Solano vai aPorto Alegre participar de um ato para ajudar a definir a continuidade ou não da greve – comentou o professor de Filosofia, Vanderlei Batista Feil, que está à frente no comando de greve do Solano.
Os professores querem que o Estado pague o piso, o fim do parcelamento e que os deputados não aprovem o projeto de lei que retira direitos dos trabalhadores do Estado.
Na segurança, a Brigada Militar, não está fazendo patrulhamento e segue aquartelada - também pelo mesmo período - atendendo somente os casos que envolva perigo a vida e de emergência. Com os braços cruzados, a Polícia Civil não está realizando boletim de ocorrência, administrativo, mandados de prisão, operações policiais, serviço cartorário, entrega de intimações.
Seguindo a cartilha do Sindicato dos Escrivães, Inspetores dos Investigadores de Polícia-RS (Ugeirm) segue normalmente o trabalho para os casos de homicídio, estupro, ocorrências envolvendo crianças e adolescentes e lei Maria da Penha.
A Inspetoria Veterinária está atendendo apenas para tirar dúvidas, mas não está emitindo atestados nem Guia de Trânsito Animal (GTA), e não está atuando no campo.
TAGS: servidores estaduais, paralisação, greve