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Notícias

30 de abril de 2015

 Veneno contra o mosquito da dengue

 Visitas, campanhas e alertas não impediram proliferação do mosquito
Visitas, campanhas e alertas não impediram proliferação do mosquito

Quatro meses no ano foram o suficiente para ultrapassar o núme­ro de focos do mosquito da den­gue encontrados em todo o ano de 2014. A preocupação da Se­cretaria da Saúde e da equipe de combate epidemiológica são com os locais onde foram encontradas mais de uma vez larvas do mos­quito Aedes aegypti. Na segunda­-feira (27) começou o processo de pulverização nos endereços consi­derados estratégicos para matar o mosquito adulto e fazer um contro­le e monitoramento para encontrar novos focos com larvas.

O secretário da Saúde, Marco Costa, avalia que o momento é de alerta com relação algum caso de dengue que já foi confirmado na cidade de Espumoso. Segundo o secretário, a aplicação de veneno será feita onde foi encontrado lar­vas do mosquito de forma positiva e repetida. O veneno não tem a toxidade dos aplicados em lavou­ras e foi autorizado pela Organi­zação Mundial da Saúde.

- Estamos fazendo controle do mosquito adulto o veneno não mata a larva, mas diminui o nú­mero de mosquitos evitando que recomece um novo foco após a próxima chuva – analisou.

O produto utilizado ajudará a matar outros insetos e é reco­mendado em casos de controle de pragas. A pulverização nos locais estratégicos, como em terrenos com casa, deve ter colaboração da população. É o caso de Mari­lene Jahm, 45 anos, que recebeu a equipe de agentes de combate a dengue e observa que é importan­te haver um controle mais intenso do mosquito.

Marilene disse que o foco de larvas encontrado em seu pátio foi na época em que não morava na casa. Os agentes começaram a aplicar o veneno na rua Barão do Rio Branco, no bairro Indus­trial, com apoio de um funcioná­rio da empresa contratada.

- É importantíssimo as pesso­as receberem os agentes contra a dengue para evitarmos conse­qüência maior, como uma epide­mia – comentou a moradora.

Em quatro meses foram en­contrados 234 focos, o maior nú­mero na região central da cidade e bairro Martini. Em 2014 foram 230 focos. A equipe epidemioló­gica vai levar a pulverização tam­bém aos bairros Jardim e Santo Antônio.

Sintomas da dengue

Clássica: A dengue clássica é a forma mais leve da doença, sendo muitas vezes confundida com a gripe. Tem início súbito e os sintomas podem durar de cinco a sete dias, apresentando sintomas como febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansa­ço, dor muscular e nas articula­ções, indisposição, enjôos, vômi­tos, entre outros.

Hemorrágica:Acontece quan­do a pessoa infectada com den­gue sofre alterações na coagula­ção sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode le­var à morte. No geral, a dengue hemorrágica é mais comum quan­do a pessoa está sendo infectada pela segunda ou terceira vez.

Os sintomas iniciais são pare­cidos com os da dengue clássi­ca, e somente após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros órgãos. Na dengue hemorrágica, ocorre uma queda na pressão ar­terial do paciente, podendo gerar tonturas e quedas.

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